sábado, 23 de novembro de 2013

Quarto

A luz reflete
Na cortina meio fechada
Do quarto meio escuro
Da menina inconstante

É templo de paz, de amor
E de dúvida
Sobre a existência do tudo
E da própria vida
Que não sabe o que ser

Em meio a risos e histórias
Divertidas durante os dias
Mora a alegria
De chegar, cansada
No seu lar

E aposentar o sorriso
Pra ficar com os pensamentos
Que restam
Sejam tormentos
Ou agradecimentos
Até a hora de deitar

Poema de Aula

Há dias de canções e flores
E dias de encontrar amores
São dias de alegria imensa
Em que todo segundo é sim

Há dias de sofrer calado
E dias de deixar de lado
Momentos daquele passado
Em que cada suspiro foi fim

Aí mora a felicidade
Dentro da dualidade
De aprender com a tristeza
E ter pelo que sorrir

Se me desfizer de uma
A outra também vai embora
E se nenhuma delas tenho
Deixo de existir